Renda Fixa – Conheça as 3 Subclasses

Saber o que é renda fixa e descobrir o seu papel dentro do mundo dos investimentos é essencial para qualquer investidor.

A renda fixa pode ser considerada uma grande classe de ativo que é composta por 3 subclasses diferentes, a Pós Fixada, a Prefixada e subclasse atrelada a Inflação.

Após você conhecer uma visão geral com os principais conceitos sobre o Tesouro Direito, permitindo que você inicie os seus investimentos (O que é Tesouro Direto), iremos te passar algumas informações mais aprofundadas.

Este artigo contempla muitas informações sobre a renda fixa, permitindo que você aprenda tudo o que é necessário para montar e fazer a manutenção da parte de renda fixa da sua carteira de investimentos.

Iremos te apresentar 3 diferentes investimentos, para que você conheça suas principais características e estratégias, permitindo que você amplie seus conhecimentos e melhore o desempenho da sua carteira.

Mostraremos como cada classe de ativo se comporta e assim te esclarecer sobre o funcionamento e a lógica por trás de cada uma delas.

Atente-se que é sim possível perder dinheiro em investimentos de renda fixa, afinal, renda fixa não significa “renda garantida”, significa que o investidor irá fixar uma taxa de retorno e, NO VENCIMENTO, obterá exatamente essa taxa de retorno fixada

A renda fixa pode ser considerada uma classe de ativo, isto é, uma grande classe de ativo, que pode até mesmo ser subdividida em 3 subclasses.

Conheça as 3 Subclasses de Ativos da Renda Fixa

Quando nos referimentos a renda fixa, ela não se resume apenas a uma única classe de ativos, ela pode ser dividida em 3 subclasses, a Renda Fixa Pós Fixada, a Renda Fixa Pré Fixada e a Renda Fixa Atrelada a Inflação.

Renda Fixa Pós Fixada

Todos os ativos de renda fixa que possuem uma remuneração atrelada ao CDI ou a Taxa Selic são chamados de Pós Fixados, justamente porque não é possível prever qual será o CDI ou a Selic do futuro. Ao comprar um ativo desta subclasse, o investidor não saberá de antemão (previamente) qual será a sua rentabilidade, pois a rentabilidade será posteriormente fixada.

Renda Fixa Pré Fixada

Já com relação a renda fixa prefixada a característica é outra, ou seja, ela é pré determinada no momento de compra do ativo. Comprando um ativo com taxa de 12% ao ano, ele irá rentabilizar exatamente os 12% ao ano até o vencimento.

Renda Fixa Atrelada a Inflação

Por sua vez, a renda fixa atrelada a inflação é um pouco diferente, possuindo uma parcela pós fixada, ligada à um índice inflacionário (como o IPCA) e possuindo também uma parcela pré fixada (5% ao ano, por exemplo). Existem títulos no Tesouro Direto que proporcionam o pagamento do IPCA/inflação do momento da compra até o momento do resgate (que é um dado futuro e imprevisível), bem como possuem uma taxa prefixada (que é um dado futuro, mas previsível), também do momento da compra até o resgate.

Portanto, a renda fixa não se resume apenas a uma classe, sendo composta por estas 3 subclasses anteriormente mencionadas.

3 Subclasses de Ativos Para Compor Sua Carteira

Iremos abordar esse tema de forma totalmente prática, afinal, cada uma destas subclasses possui suas próprias características, seus pontos positivos, seus pontos negativos, bem como seus comportamentos quando estão em conjunto dentro de uma carteira.

Renda Pós Fixada

I – Renda Fixa Pós Fixada

Essa é uma subclasse fácil de ser compreendida, já que é a mais comum no cotidiano dos investimentos.

1. Quais são os Ativos Pós Fixados

Existem vários ativos que possuem a rentabilização pós fixada, dentre eles podemos destacar os seguintes:

 2. Principais características da Renda Fixa Pós Fixada

 a) Rentabilidade atrelada à um índice

Todos os dias os investimentos nesta subclasse rendem uma quantia positiva, de maneira lenta, gradativa e constante, afinal a taxa de juros será sempre positiva.

Todo ativo que tem a sua rentabilidade ligada à um índice (indexador) que varia ao longo do tempo é considerado um ativo pós fixado.

Essa característica faz com que o investidor tenha o seu risco diminuído, pois o ativo irá variar em conformidade com o próprio indexador. A rentabilidade é atrelada à um índice, do qual ninguém sabe qual será a rentabilidade futura (daí o nome pós fixada), razão pela a qual a rentabilidade será fixada de acordo com o desempenho do índice.

Somente é possível conhecermos a Taxa Selic de hoje, não sendo possível saber qual será Selic do ano que vem, por exemplo. Os analistas das corretoras, os estudiosos sobre o mercado, os economistas conceituados e até mesmo o Boletim Focus podem até nos fornecer uma ideia de qual será a Taxa Selic futura, mas nem mesmo eles saberão efetivamente qual será essa taxa futura.

Ao se investir em um título público indexado a Taxa Selic, saberemos que ele irá render diariamente um valor positivo, mas não saberemos qual será o rendimento médio ao longo do prazo do investimento, afinal, nunca saberemos qual será a taxa em um momento futuro, conhecendo-se somente a Selic de hoje.

b) Se favorecem com a subida da Taxa Selic

SELIC é uma abreviação para Sistema Eletrônico de Liquidação e Custódia, que nada mais é do que a taxa básica de juros brasileira (Selic Meta), mas você já deve ter ouvido isso no Jornal Nacional, rs.

A Selic serve como parâmetro geral de cálculo de todas as demais taxas de juros praticadas pelo mercado, bem como serve para que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central defina os rumos da política monetária do país.

Como já mencionado, estes ativos de renda fixa se favorecem da subida da Taxa Selic, isso acontece porque tais ativos rendem exatamente a variação da Selic ou rendem um percentual desta taxa, por este motivo, se a Selic subir, o investimento tem um aumento em sua rentabilidade, se a Selic cair, ocorre uma diminuição na sua rentabilidade.

Por exemplo, ao se investir em um Tesouro Selic quando a Taxa Selic está em 7% ao ano, você rentabilizará estes 7% ao ano. Se a Selic subir para 8%, você rentabilizará os 8%, se ela cair para 6%, rentabilizará os 6%.

c) Rentabilidade Positiva

Essa subclasse sempre apresentará um retorno positivo, afinal a Taxa Selic (taxa básica de juros) sempre será positiva, não havendo risco de perda para o investidor.

A característica da rentabilidade constante e atrelada a um índice, torna quase nula a volatilidade (sobe e desce da rentabilidade) deste título público.

A rentabilidade deste ativo é constante para cima, tornando praticamente certo o retorno positivo deste tipo de investimento, principalmente quando pensa-se em proteção contra as quedas, tornando quase nula a sua volatilidade.

Por outro lado, essa quase garantia de retornos positivos tem a sua desvantagem, que é a tendência de ter a pior rentabilidade no longo prazo (comparado às outras subclasses de renda fixa) afinal, todo benefício tem o seu custo. Não se trata de uma regra, mas existe uma tendência de que esta subclasse pós fixada tenha uma rentabilidade pior que as demais no longo prazo.

d) Alta Previsibilidade

Essa rentabilidade constante e atrelada a um índice, torna esse título muito previsível em termos de rentabilidade, pois todo mês o seu rendimento é positivo, fazendo com que o funcionamento desta subclasse seja muito simples de compreender. Esse é justamente um dos motivos que tornam esse tipo de ativo muito presente no cotidiano dos investimentos.

Renda Préfixada

II – Renda Fixa Prefixada

É uma classe de ativos com uma complexidade um pouco maior que a Renda Fixa Pós Fixada, com características um pouco diferentes e com um perfil também diferente, mas que igualmente é muito importante e deve compor uma carteira de investimentos.

1 – Quais são os Ativos Prefixados

Existem vários ativos que possuem a rentabilização prefixada, dentre eles destacamos:

2 – Principais características da Renda Fixa Prefixada

a) Rentabilidade nominal fixada previamente

Essa é a principal característica destes ativos, neles você sabe, no momento da compra, qual será a sua rentabilidade, no caso de manter o investimento até o prazo de vencimento.

No momento do investimento nesta classe, o investidor sabe exatamente qual será a rentabilidade nominal do ativo. Perceba-se que estamos tratando da Rentabilidade Nominal e não a Rentabilidade Real (esta última é a rentabilidade acima da inflação).

Ao comprar um ativo prefixado, o investidor já saberá que na data de vencimento, receberá o valor de face do ativo, que é a soma do valor investido, mais a rentabilidade contratada.

Por exemplo, um título que renda 10% ao ano, é um título prefixado. Se a inflação for de 0% (hipoteticamente falando), a rentabilidade real será de 10%. Por outro lado, se a inflação for de 12% (hipoteticamente falando), a rentabilidade real será negativa.

b) Estão sujeitos aos efeitos negativos da inflação

Justamente em razão da rentabilidade prefixada, estes ativos se sujeitam aos efeitos negativos da inflação.

É o que acontece, por exemplo, com aqueles que compram um ativo com taxa de 10% ao ano e a inflação do período é de 5%. Por conta deste maior risco para investidor, geralmente as taxas de juros nominais ofertadas são maiores.

Se a inflação for muito alta, a taxa prefixada do ativo não será capaz de proporcionar uma rentabilidade interesante.

c) Se favorecem da queda da Taxa Selic

Durante a queda da Taxa Selic, os ativos prefixados garantem a rentabilidade contratada, não se sujeitando aos efeitos negativos da queda da taxa, mas ao contrário disso, os ativos prefixados se beneficiam da queda da Selic.

Na queda da Selic, enquanto os ativos pós fixados sofrem uma redução em sua rentabilidade, os ativos prefixados mantém a rentabilidade contratada, o que pode denotar um aumento da rentabilidade, quando comparada com os ativos pós fixados.

d) Sobe e desce do valor do ativo (Volatilidade)

A volatilidade dos ativos (sobe e desce do valor do ativo) da classe prefixada pode existir ou não, tudo dependerá se o ativo prefixado possuir liquidez ou se o ativo prefixado não possuir liquidez.

Em um ativo prefixado COM liquidez, haverá sim volatilidade.

Já em um ativo prefixado SEM liquidez, não haverá volatilidade.

Liquidez é a possibilidade de converter o ativo em dinheiro, ou seja, é a velocidade que o investidor demora para receber aquilo que aplicou.

e) Imprevisibilidade de comportamento entre a data do investimento e o vencimento

Apesar de haver uma previsibilidade do retorno até o vencimento,  poderá será imprevisível o caminho que este ativo terá até o seu vencimento.

Em um ativo prefixado COM liquidez, como por exemplo, um título prefixado do Tesouro Direto (como a LTN), haverá sim volatilidade. A rentabilidade deste título prefixado sofrerá um zigue e zague durante o prazo do investimento.

Por conta da liquidez, o investidor poderá vender o ativo antes do vencimento, porém essa venda será realizada ao preço de mercado e isso não garante a mesma rentabilidade contratada no momento da compra, podendo a rentabilidade ser igual a contratada, ser maior ou mesmo, ser menor que a taxa do título.

Isso significa que nos ativos com liquidez, apesar de haver uma previsibilidade do retorno até o vencimento, será imprevisível o caminho que este ativo terá até o seu vencimento.

Investindo, por exemplo, no Tesouro Prefixado do Tesouro Direto a uma taxa de 12% ao ano (que é um ativo COM liquidez), esta taxa contratada no momento de compra do título irá variar no decorrer do tempo. Se muitos investidores adquirirem esse ativo, isso fará com que a taxa prefixada de 12% venha a cair.

Caindo a taxa, o preço deste título irá subir e aqueles que investiram a 12% ao ano, irão rentabilizar, neste ano, MAIS do que esses 12%, denotando assim sua volatilidade.

f) Previsibilidade do retorno até o vencimento

Por conta da taxa prefixada, existe uma previsão de qual será rentabilidade destes ativos.

Porém, se houver um aumento da taxa, isso fará com que o preço do título (Tesouro Prefixado) diminua e aqueles que investiram a 12% ao ano, rentabilizem, neste ano, MENOS do que esses 12%.

Isso comprova que os ativos prefixados COM liquidez possuem volatilidade, podendo a rentabilidade cair ou subir ao longo do prazo do investimento.

Por outro lado, em um ativo prefixado SEM liquidez (o investimento não pode ser resgatado antes do prazo), como por exemplo um título de crédito privado como um CDB com resgate para daqui 2 anos, NÃO haverá volatilidade, pois não é possível que este ativo seja negociado no mercado financeiro, fazendo com que sua taxa permaneça estável durante todo o período da aplicação. Por exemplo, no caso de um CDB com taxa de 12% ao ano (sem liquidez), haverá a rentabilidade de 1/12 (um doze avos) por mês até a data de vencimento deste ativo, sem nenhum zigue zague, já que a valoração é fixa na fração da taxa contratada de 12% ao ano.

Para aprender melhor o que é CDB, confira este guia.

Renda Atrelada a Inflação

III – Renda Fixa Atrelada a Inflação

A terceira classe de ativos de renda fixa que você precisa conhecer o funcionamento e ter em sua carteira de investimentos é a renda fixa atrelada a inflação, que é um misto de pós e prefixada.

1 – Quais são os Ativos Atrelados a Inflação

Existe vários ativos que possuem a rentabilização atrelada a inflação, dentre eles destacamos:

2 – Principais características da Renda Fixa Atrelada a Inflação

a) Misto de Rentabilidade Pós Fixada e Prefixada

Essa é a principal característica desta subclasse, possuindo uma parte pós fixada atrelada a um indicador e uma parte prefixada, que é estipulada no momento da realização do investimento.

Por ser atrelada a inflação, a parte pós fixada pode ser atrelada ao IPCA ou ao IGPM, fazendo com que o ativo seja corrigido pela inflação e além disso, o ativo também renda uma taxa prefixada.

Esta parte prefixada faz com que esta subclasse possua uma rentabilidade real, ou seja, o ativo rende um percentual prefixado acima da inflação. Por esse motivo, estes ativos sempre possuirão uma taxa nominal menor que a taxa dos ativos prefixados. Por exemplo, enquanto você pode encontrar um Tesouro Prefixado com taxa de 12% ao ano , você encontrará um Tesouro IPCA+ com taxa de 6% ao ano (taxa nominal menor que do Tesouro Prefixado)

b) Nem sempre apresentam retornos positivos

Essa classe de ativos pode apresentar retornos negativos, já que são mais arriscados que os ativos das classes prefixadas e pós fixadas. Como já mencionado, os ativos atrelados a inflação possuem rentabilidade atrelada à dois fatores (juros e inflação), o que aumentam os seus riscos quando o investidor não carregar o investimento até o vencimento.

No entanto, vale o alerta de que o investidor que carregar esses ativos até o vencimento não estarão sujeitos aos riscos, pois receberão a taxa contratada e mais a inflação do período.

c) Rentabilidade Real

Quando abordamos a subclasse dos ativos de renda fixa prefixados, ressaltamos que nela, o investidor sabe exatamente qual será a rentabilidade nominal do ativo.

Agora, abordando a subclasse dos ativos atrelados a inflação, você pode perceber que eles possuem uma rentabilidade nominal menor, justamente pelo fato de se tratar de uma rentabilidade real, ou seja, acima da inflação (já descontada a inflação).

  • A rentabilidade real diminui o risco do investimento de longo prazo;
  • Garante o poder de compra, pois protege o investidor contra as flutuações da inflação;
  • Ideal para investimentos de longo prazo, como por exemplo, acumulação de capital para aposentadoria e compra da casa própria.

d) Maior Volatilidade

Por possuir parte de sua rentabilidade atrelada a inflação e parte prefixada, esta subclasse apresenta uma maior volatilidade, do que propriamente a subclasse prefixada.

A variação da inflação faz com que estes ativos sofram um zigue zague em sua rentabilidade, de modo que, quanto mais alta a inflação, mais alta será a sua rentabilidade. Mas perceba que isso não é necessariamente bom para o investimento em si, mas é bom para a carteira de investimento, já que haverá uma proteção em períodos inflacionários.

e) Previsibilidade do Retorno Real até o Vencimento do Ativo

Supondo-se que você invista R$ 1.000,00 em um ativo atrelado a inflação, cuja taxa prefixada seja de 5% ao ano. Sabe-se de antemão que esses R$ 1.000,00 serão atualizados pela inflação, preservando o seu poder de compra e além disso, o ativo também rentabilizará os 5% ao ano sobre o retorno deste investimento, desde que o investidor carregue o investimento até o vencimento.

f) Imprevisibilidade de Comportamento entre a Data de Investimento e o Vencimento

Apesar de haver uma previsibilidade do retorno até o vencimento (em relação a parte prefixada), será imprevisível o caminho que este ativo terá até o seu vencimento.

Investindo, por exemplo, no Tesouro IPCA+ do Tesouro Direto, a uma taxa de 5% ao ano mais a inflação (que é um ativo com liquidez), esta taxa contratada no momento de compra do título irá variar no decorrer do tempo. Se muitos investidores adquirirem esse ativo, isso fará com que a parte prefixada de 5% venha a cair.

Caindo a taxa, o preço deste título irá subir e aqueles que investiram a 5% ao ano, irão rentabilizar, neste ano, MAIS do que esses 5%, denotando assim sua volatilidade.

O inverso também se aplica para o caso da taxa subir, fazendo com que o preço do título diminua e aqueles que investiram a 5% ao ano, rentabilizem, neste ano, MENOS do que esses 5%.

Isso comprova que os ativos atrelados a inflação possuem volatilidade, podendo a rentabilidade cair ou subir ao longo do prazo do investimento, comprovando também que a renda fixa não garante retornos positivos todos meses, sendo que na verdade, a renda fixa possui um retorno fixado (determinado) pelas suas taxas de juros.

Classe de Renda Fixa

Conclusão sobre as subclasses da Renda Fixa

Não existe uma melhor classe de ativos e mais do que isso, é necessário que o investidor possua todas subclasses em sua carteira. Cada uma das subclasses possui os seus prós e contras, protegendo o investidor diante dos vários cenários existentes, portanto, o ideal é trabalhar com todas as 3 subclasses.

Em resumo:

Pós fixada: possui certeza de retorno positivo, com rentabilidade de longo prazo menor. Essa é a parte da carteira onde todos os dias o seu patrimônio irá crescer um pouco, representando uma defesa contra os períodos de crises, já que na crise, o aumento da taxa básica de juros acarreta no aumento da rentabilidade dos ativos pertencentes a esta subclasse.

Prefixada: se destina a alavancar os ganhos nos períodos de queda da inflação. Ao se adquirir ativos prefixados em períodos em que a expectativa de inflação é alta e essa expectativa não se concretizar (a inflação diminuir), estes ativos atingem ganhos muito altos acima da inflação.

Por exemplo, em janeiro de 2016 era possível adquirir o Tesouro Pré Fixado com taxa de 17% ao ano, sendo que a inflação acumulada do período era de quase 11%. No ano seguinte, isto é, em 2017, a inflação baixou para a casa dos 4%, fazendo que aqueles que investiram neste Tesouro Prefixado a 17% ao ano recebessem um retorno astronômico de 13% ao ano acima da inflação.

Trata-se, pois, de uma assunção de risco, já que os ativos prefixados geram um grande retorno quando a inflação cai, mas por outro lado, perdem rentabilidade quando a inflação sobe. Por este motivo, quando ocorre uma alta da inflação, a carteira deve estar protegida através dos ativos atrelados a inflação.

Atrelada a inflação: garantia de retorno real positivo e adequado, com proteção contra a inflação.

Possuindo todas as subclasses, o investidor se protege de um risco e ao mesmo tempo aproveita dos diversos cenários para lucrar, diminuindo-se o risco e aumentando-se a rentabilidade dos investimentos.

Então é isso pessoal, deixe abaixo seu comentário, suas dúvidas, críticas e sugestões, pois elas serão de grande valia aqui para nós.

Grande abraço e até a próxima!

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